Like a virgin touched for the very first time...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Strip-Tease
Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.
Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.
Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".
Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."
Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".
Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".
Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".
E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.
Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".
Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."
Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".
Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".
Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".
E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
Martha Medeiros.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
" ...acabou pensando nela como jamais imaginara que se pudesse pensar em alguém, presentindo-a onde não estava, desejando-a onde não podia estar, acordando de súbito com a sensação física de que ela o contemplava na escuridão enquanto ele dormia... de maneira que na tarde em que sentiu seus passos resolutos no tapete de folhas amarelas da pracinha custou a crer que não fosse outro embuste da sua fantasia."
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Free!
We could let this love be the fading sky, We could drift all night until the new sun rise. Pass me a drink make that two, one for me and one for you, and we'll be...
FREE!
Here comes corner winds and the changing' tide, we better drop them sails and get inside. When will the weather ever let us go? I guess we'll have to wait until the trade winds blow, when we'll be...
FREE!
There's nothing in between, what we are, what we see.
There's nothing in between. what we are, what we see, what we are. We are just...
On a life boat sailing' home, with our drunken hearts and our tired bones. Well I just take one last look around, yeah! an' every place feels like a familiar town, and now we're...
Free, Free. And don't you wanna be free?
From time to time a little.
... Feels so good to be, Free!
FREE!
Here comes corner winds and the changing' tide, we better drop them sails and get inside. When will the weather ever let us go? I guess we'll have to wait until the trade winds blow, when we'll be...
FREE!
There's nothing in between, what we are, what we see.
There's nothing in between. what we are, what we see, what we are. We are just...
On a life boat sailing' home, with our drunken hearts and our tired bones. Well I just take one last look around, yeah! an' every place feels like a familiar town, and now we're...
Free, Free. And don't you wanna be free?
From time to time a little.
... Feels so good to be, Free!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Tinha de ser...
Se você apareceu, foi porque era a pessoa certa.
Se ficamos juntos, foi porque assim tinha de ser.
Se nos magoamos, foi porque isso já estava escrito.
E se acabou, bom, a vida continua!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Não me importo. Ou talvez, penso não me importar.
Já não sei ao certo o que sinto, quero. Sinto que gosto de ti, que te quero, mas agora, não te quero ao meu lado, pareço não sentir o que sentia antes.
Já não sei ao certo o que sinto, quero. Sinto que gosto de ti, que te quero, mas agora, não te quero ao meu lado, pareço não sentir o que sentia antes.
Então, o que eu realmente quero?
Além de fugir, sumir, eu não sei.
E talvez...
talvez, eu não queira nada.
Além de fugir, sumir, eu não sei.
E talvez...
talvez, eu não queira nada.
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