sábado, 24 de setembro de 2011




Desde aquele dia a preocupação não me deixa. O medo, angústia. Não pude esquecer aquelas palavras, a sensação nenhum pouco agradável que elas me causaram. E ao te ver indo fazer aquilo novamente, volto a ficar entristecida. E temerosa. Não quero te perder, não posso te perder.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Forth, The Verve.

   É uma banda de rock britânica formada em Wigan, Inglaterra, no ano de 1989. Com quatro discos de estúdio, a banda teve algumas idas e vindas, começando em 1999 quando se separaram e anunciaram sua volta em 2007, e 10 meses após lançar o quarto e último disco da banda, anunciaram seu fim “definitivo” em abril de 2009.


01 - Sit And Wonder
02 - Love Is Noise
03 - Rather Be
04 - Judas
05 - Numbness
06 - I See Houses
07 - Noise Epic
08 - Valium Skies
09 - Columbo
10 - Appalachian Springs

domingo, 10 de abril de 2011

Our Love to Admire, Interpol.

Banda nova-iorquinha de Rock Alternativo, formada em 1998. Composta por Paul Banks (voz e guitarra), Daniel Kessler (guitarra) e Sam Fogarino (baterista). Seu albúm de estreia foi o Turn On The Bright Lights, lançado em 2002. E seu som tem como influência várias bandas britânicas, dentre elas Echo & The Bunnymen e Joy Division.



01 - Pioneer To The Falls
02 - No I In Threesome
03 - Scale
04 - Heinrich Maneuver
05 - Mammoth
06 - Pace Is The Trick
07 - All Fire Up
08 - Rest My Chemistry
09 - Who Do You Think?
10 - Wrecking Ball
11 - Lighthouse

sábado, 9 de abril de 2011

Irreligious, Moonspell.


Banda portuguesa de Balck Metal/ Gothic Metal formada em 1989, tendo inicilamente o nome de "Morbid God". Em 1992 a banda mudou o nome para Moonspell.

 Irreligious, foi lançado em 1996, cujo single, Opium (música inspirada no poema Opiário de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa), continua a ser uma das músicas mais conhecidas do conjunto.





1. Perverse... Almost Religious
2. Opium
3. Awake
4. For A Taste Of Eternity
5. Ruin & Misery
6. A Poisoned Gift
7. Subversion
8. Raven Claws
9. Mephisto
10. Herr Spiegelmann
11. Full Moon Madness

Sounds Of The Universe, Depeche Mode.


Banda inglesa de synthoop formada em 1980 em Essex, Inglaterra. Depeche Mode era inicialmente formado por David Gahan (vocalista), Martin L. Gore (tecladista, guitarrista, vocalista e compositor a partir de 81), Andrew Fletcher (tecladista) e Vince Clarke (tecladista e compositor de 80 a 81). Vince Clarke deixou a banda após o lançamento do álbum de estréia em 1981, tendo formado o duo Erasure. Foi substituído por Alan Wilder, membro de 82 a 95. Após a saída de Wilder, o Depeche Mode continuou a carreira como um trio.



1. In Chains
2. Hole To Feed
3. Wrong
4. Fragile Tension
5. Little Soul
6. In Sympathy
7. Peace
8. Come Back
9. Spacewalker
10. Perfect
11. Miles Away / The Truth Is
12. Jezebel
13. Corrupt

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nunca progredindo, sempre parado preso naquela rotina que não o levava a lugar algum. Sem ambições, sem alegrias, sem um real motivo para viver. O que tinha dentro de si? Culpa, ressentimento e dor. E essa culpa o perseguia aonde quer que fosse porque ele sabia que o único culpado daquilo era ele, e os outros apenas viviam tendo de agüentar a conseqüência de seus atos impensados os atingirem.
   E disso surgia o ressentimento, porque ele sabia que fazia os outros sofrerem, que os machucava tanto quanto a si mesmo, e a dor que todos sentiam era irreparável, como um suicídio; torturante psicologicamente, devastador emocionalmente e doloroso fisicamente. Não tinha para onde fugir, não quando aquilo que mais o maltratava estava sempre com ele em sua mente e coração. Sendo assim atingir aos outros era algo inevitável.
   A dor que sentir e afligia a todos vinha de si, de seu casamento infeliz, do amor bandido e de seu problema. E a junção de tudo isso em seu íntimo o levava a loucura, porque lá estava ele vindo o destruir, nós despedaçar novamente. Sentia-se um idiota e isso o fazia cair tão depressa e foi assim que tudo terminou.
   Casou-se jovem, atingiu a fama ainda novo e morreu igualmente imaturo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rooney - I Can't Get Enough ♥



I tell you yes but you tell me no, I ask you why, you never let me know. You close your eyes, I hold you tight, but it's no surprise, I got no where to go. Even if I try try, If I lie, you're never gonna leave, leave me alone. I'm going home, you call my bluff. I can't get enough, can't get enough ♫

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Soneto da Mulher Ideal, Vinicius de Moraes.

Pra fazer poesia 
Tem que ter inspiração 
Se forçar ...
Nunca vai ficar boa .

Se não..
É como amar uma mulher só linda
E dai !??

Uma mulher tem que ter alguma coisa além da beleza
Qualquer coisa feliz
Qualquer coisa que ri
Qualquer coisa que sente saudade.

Um pedaço de amor derramado
Uma beleza ...
Que vem da tristeza 
Que faz um homem que como eu sonhar.

Tem que saber amar 
saber sofrer pelo seu amor
E ser só perdão.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pitty - Só Agora.

Baby, tanto a aprender
Meu colo alimenta você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora

Porque um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir.

Sabe, serei seu lar se quiser
Sem pressa, do jeito que tem que ser
O que mais posso fazer
Só te olhar dormir

Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir.

Muda a estação
Necessários são
Você a florescer
Calmamente, lindamente.

Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei
E o que eu senti

Agora, só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Eu não vou deixá-lo ir .

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vamos Brincar de Ser Feliz, por Dhaisa Souza.

Vamos brincar de ser feliz. E isso já nos basta.” Este era o contrato. Diversão sem sentimentos. Só uma relação carnal. Quando precisar conversar, estarei aqui. Quando quiser se divertir, estarei aqui. Mas acima de tudo, você sabe o que eu quero. E sei que você também quer. Então, vamos lá? Foi simples assim. Sem promessas nem ilusões. Tudo muito sincero. Aliás, a sinceridade era a principal base desse relacionamento outrora incomum. E no princípio era o suficiente para ela. Finalmente conseguira o que tanto ansiava. Era uma bela garota, sem exageros. Inteligente, educada, organizada, e justa. Tinha belos seios, coxas grossas e cabelos indescritíveis. Enfim, não lhe custou muito ganhar a atenção do seu desejado. E tê-lo para si, mesmo com essas condições, já era alguma coisa. Melhor do que serem apenas conhecidos. O que ela não sabia, infelizmente, era que não conseguiria conter seu ímpeto por muito tempo. Aquela amizade ampliada não seria suficiente. Sentia algo mais forte, necessitava de uma relação mais completa, mais estável, mais complexa. Amava-o deveras, no entanto, não como agora. O que a movia até seu apartamento assemelhava-se a uma devoção, a uma adoração. Ele tornou-se seu ídolo, no sentido literal. Nada a excitava mais do que ouvi-lo chamar-lhe o nome ou o pseudônimo que usavam para manterem-se sigilosos. E quanto a ele? Conhecia esse sentimento? Não. Sequer poderia imaginar. Ela era ótima atriz, sabia que se ele o soubesse, descartá-la-ia. E isso seria inaceitável. Porque era assim que ele agia. Gostava de ninfetas, como costumava dizer. E nada de relacionamentos sérios. Muito menos com mulheres mais maduras. Não que gostasse de garotinhas, de menininhas infantis. Só que gostava de ensinar, de estar no comando. E se alguma ameaçasse essa liderança, descartava-a. Então, ela disfarçava seu sentimento para continuar tendo acesso ao seu rei. Mas isso a cansava. Estava exausta de tanta dissimulação. Além de imaginar o seu homem com alguma outra garota. Claro, ela o jurou fidelidade enquanto estivessem nessa brincadeira, mas ele não. Ele era viril, poderia muito bem sair com quem quisesse, comer quem bem entendesse. E vê-lo contando seus segredos à outra era torturante. E assim vivia. Torturada pela incerteza, exausta pela mentira. Deus, como sofria! Não dormia, não se alimentava! Estava desatenta, displicente. Porque o seu Rei, o seu Dono, não era somente seu! Ele era de outras, e quantas lá se sabe! Pois bem, queridinha, ele se deita com você, mas não significa que seja seu. Ele pode ser de quem quiser, enquanto você fica como uma tola perto desse maldito telefone esperando por uma porra de uma ligação desse cara. Um cara que conquista todo mundo. Um cara que quer todo o mundo. Um cara que tem o mundo a seus pés. E você não é todo mundo, é? Você não é qualquer uma, não é, queridinha? Você é especial, você deveria ser especial! Mas isso é o que você pensa. Não ele. Esse cara não pensa que você é especial. Ele pensa que você é só mais uma que ele levou ao céu. Só isso. E não é o bastante, é? Não, claro que não é. É necessário mostra-lhe isso! Fazê-lo enxergar que você não é como as outras! E não deveriam existir, essas outras. Ele deve ser seu! Ele é seu, só não sabe disso. Mais uma coisinha para ensiná-lo. Mas como? Como farei isso? Ele é tão cheio e dono de si! Como lhe abrirei os olhos? Como??? Você sabe, queridinha, eu sei que sabe. Já esqueceu o que lhe ensinei? Esqueceu o que viu naquele filme? É loucura! Não, não é. É amor. E não é isso o que sente? Não é o mais puro e sincero amor? Vamos lá, meu bem. Acabe com o seu sofrimento, ponha um fim à tortura.  Ele é seu, somente seu. Vá buscar o que lhe pertence! Resoluta, esperou a próxima ligação. Dessa vez, com um frio na barriga. Estava muito ansiosa. Iria, enfim, ser dona do que sempre fora seu por direito. Ele ligou, afinal. Era noite, o apartamento era amplo, tinha tudo o que necessitaria. Tudo estava perfeito. Nenhum erro. Nada fora do lugar. Entrou no carro, arfando de felicidade. Durante o caminho, revia e revivia. Estava fazendo o certo. Ele pediu por isso. Relacionamento aberto? Quem ele pensa que eu sou? Tenho meu orgulho! Ora, a culpa não é minha. Ele estava perfumado, com aquele sorriso perfeito. O tipo de sorriso que a fazia sorrir, mesmo que só quisesse chorar. Exatamente. Esse era meu homem. Meu, entendeu? Ela não fora objetiva. Gostava de se divertir. Depois de uma boa dose de sexo, algemou-o à cama. Ele não resistiu, era só brincadeirinha! Tudo bem, gata, pode me soltar? Estou meio cansado, daqui a pouco voltamos, tá? Gostaria de um copo d’água antes. Ah, agora não. E por favor, não fique com essa boca tão tensa. Isso me irrita! Sabe que adoro seu sorriso. Sorria para mim, sim? Ah, vamos lá! Um sorrisinho! Obrigada. Vejamos, por onde começo. Ah, deixa-me te explicar. Sabe, eu sempre te quis. Sempre mesmo. E quando você me apresentou a oportunidade de termos algum tipo de relação, algo mais profundo, sequer hesitei. Melhor do que viver pelos cantos com uma paixão platônica. Mas não pude controlar. Realmente tentei. Tentei enxergar como algo sem compromisso. No entanto, você conhece os fulgores da alma de uma mulher. Ainda mais de uma mulher apaixonada, como eu estava. Estou, desculpe pela conjugação errada. É, baby, eu te amo. Nunca percebeu? Obrigada, sei que sou boa atriz. Mas você não ser astuto não é o verdadeiro motivo de estarmos nessa situação. Querido, não imagina a angústia em que eu vivia só de imaginar que estava tocando outra pessoa! Não sabe o quanto essa brincadeirinha de dissimulação me exauriu! Você não me contava com quantas saía e eu não poderia demonstrar ciúmes! Estava sendo devorada pela incerteza, pela dúvida, pelo meu próprio amor! Estava definhando! Era tortura! Sim, uma tortura à qual você me expôs! Você me torturava, com suas frases vagas, com suas noites sozinho, com suas palavras sem futuro! E convenhamos, nada mais justo do que pagar tortura com tortura. Sua voz estava cheia de emoção. Cheia de uma paixão ensandecida. Estavam mergulhados numa atmosfera densa, negra. Respiravam o odor do próprio amor. Ela exalava esse amor por todos os poros. Estava transbordando de excitação, ansiedade, loucura. Tirou da bolsa alguns objetos metálicos, e esse som causou-o arrepios. Despertou-o os instintos. Os instintos mais profundos que ainda restaram das cavernas. Precisava sobreviver. Gritos, choros, juras de amor. Sua força era inútil contra as algemas e grades da cama. Apelava para o sentimental. Mas ela estava impassível. Ama-me? Não, ama-se. Eis a verdade. Você é tão egoísta que não consegue pensar em mais ninguém. Não consegue amar nada além do espelho. Lembra-se do Narciso? Terão destinos semelhantes. Mas você ainda viverá. Viverá dentro de mim, meu amor! Porque é por isso que estou aqui. Você é meu! Sim, sempre foi. Só não sabe disso. Agora é tarde, querido. Agora já sei o que fazer. Empunhava uma faca de dois gumes. Engraçado. Não é o amor, afinal, uma faca de dois gumes? Não podia ele ser sublime e cruel? Portanto nada melhor para aquela execução amorosa. A lâmina afiada percorria-o o corpo, enquanto ela declamava as qualidades de tão amadas células. Em certos pontos, onde uma onda elétrica invadia-lhe o corpo, a ponta perfurava a pele, alguma veia era danificada, e dali escorria um filete de sangue. Ele choramingava baixinho, ela mantinha-se altiva. O rei decaído e a princesa ascendente. Depois do prólogo, o primeiro ato. Tinha agora um alicate de tamanho incomum, assemelhava-se a uma tesoura de jardinagem. Dançava pelo quarto, acariciava seu dono com as pontas dos dedos trêmulos, recitava versos amorosos de grandes autores. Meu amor, sempre gostei dos seus pés. São contraditórios. Delicados e fortes. E para onde eles te levaram? Para encontrar-se com alguma garota. A algum restaurante que nunca me levou. Ao apartamento das suas amantes. Que feio, pés! Como puderam fazer isso comigo? Traíram a mim que sempre lhes dediquei atenção, que lhes cuidei com tanto esmero! Mas essa fase acabou. E eu os perdôo. No entanto, não posso deixá-los impune. Bem que queria mantê-los intactos, são tão bonitos! Mas a carne é fraca, podem cair em tentação novamente. E por precaução, trate de se despedir dos seus dedinhos. Aliás, despeça-se do cérebro, também. Enquanto falava, ia cortando as falanges. Terminou com o tendão do calcanhar. Gritos estridentes eram soltos pelo réu. Sangue quente escorria dos cortes recém-abertos. Estranhamente, salivava ao ter os sentidos inundados pelo cheiro doce e convidativo. Continha-se e prosseguia. Suas mãos. Tão lindas quanto os pés. Lembra-se que costumavam te chamar de princesa por causa das suas mãos? Eu sempre ria. Princesa, você? Qual é! Eles não te conhecem na cama. Mas voltemos às suas mãos. Quantas outras tocaram? Em quantos corpos deslizaram? São traidoras, como os pés! Também não podem ficar impunes! E se foram os dedos. Cortes precisos, bem nas junções das falanges proximal e média. A cada dedo que se esvaia, um grito ensurdecedor e súplicas inúteis. Novamente salivou e não pôde conter-se. Aproximou os lábios do restante dos tocos ensangüentados e sorveu algum líquido. Afogou-se numa onda de êxtase, sentia-se renovada e ainda mais decidida. Não era tão delicioso quanto esperava, no entanto, amou ainda mais aquele homem, porque tudo nele era perfeito, tudo nele a atraía. Meu querido, você é só meu! Então por que procurava outras mulheres? Por que fazia isso comigo? Ah, meu bem! Agora veja o que me obriga a fazer! Sem mais, seguiu corpo abaixo com a ponta do alicate, parando bem ali no meio. Ali mesmo, no orgulho de ostentação de todo macho. O símbolo da virilidade masculina. Os gritos ecoaram pelas paredes. A atmosfera do apartamento era única, diferente do ambiente externo, que estava frio e chuvoso. Ali dentro brilhava uma estrela, soberana e onipotente. Sua exaltação ofuscava a aura gótica e sanguinolenta que envolvia o ex-dono do mundo. Você está pálido, meu bem. O que há? Não gosta da brincadeira? Tudo bem, vamos acabar logo com isso. Não gosto de te ver tão feio assim. Vasculhou na sua bolsa e tirou alguns objetos em embalagens de papel. Eram pequenos, mas não deixou de causar-lhe um arrepio. O que essa louca faria agora? Sentou-se sobre ele e desembalou os objetos. Bisturis. Depois da faca e do alicate, pareciam inofensivos. Mal sabia ele que seriam os mais perigosos. São tão pequenos, não é? A propósito do tamanho, são indispensáveis para um bom serviço. Para situações mais precisas, entende? E deixe-me dizer, realmente queria que houvesse outro meio de fazer isto. Sinto muito ter que macular seu peito impecável. Com um bisturi, fez um grande corte em Y, acima dos peitos e entre eles. Como aqueles feitos para autópsia. Assim podia ter uma visão completa do interior do seu rei. Todavia não estava interessada em pulmões ou estômagos. Aquele órgão pulsante e vermelho era o alvo de todo esse teatro. Afastou as costelas e o esterno. Acariciava o coração como o mais precioso dos diamantes. Era a personificação do seu amor. Ele estava ali, era real, era tangível! Todo o seu homem se resumia nisso. Ali estava tudo o que precisava, tudo o que queria! Ele já não tinha forças para lutar, gritos eram muito cansativos. Súplicas baixinhas eram o que conseguia produzir. O que se sucedeu foi bem prático, sem muito espetáculo. Ela apanhou um frasco circular com formol até a metade e completou-o com sangue do seu amado. Depois, separou o coração da aorta e da cava e o imergiu nesse frasco. Seu troféu estava pronto. Tomou um belo banho quente, estava fatigada de tanta excitação. Não se preocupou em limpar a cena do crime. Para ela, não fora nada demais. Seu objetivo fora concluído com sucesso, estava tudo perfeito. Foi para casa e pôs seu troféu na prateleira, entre seus livros. E ali passara sua vida. Deitada na cama, a observar o seu homem, que agora não era de mais ninguém, não encontrara mais ninguém. Agora ele era somente seu, ela era sua dona, era a sua rainha. Ela o possuía, ela o comandava.
É, baby, as posições de inverteram.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

:D, Giselle Viana.

E então ele dá aquele sorriso. Aquele que me faz sorrir junto mesmo que eu só queira chorar.  E eu sei que estou protegida. Estarei sempre protegida. Não é preciso ele dizer-me que estará ao meu lado para tudo porque eu já sei disso. Não sei como, mas sei. Apenas sei. E é por esse motivo que sorrio ao vê-lo sorrindo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Soneto de Fidelidade, Vinicius de Moraes.

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto de Fidelidade, Vinicius de Moraes.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

:) , por Giselle Viana.

Então ela ergueu o olhar e passou a observar as estrelas. 
Eu as quero. 
Pensou e fitou a lua. Também a quero. E ao sol também. Então uma ruga surgiu em sua testa.
Mas será que vale a pena arriscar tentar tê-los pra mim?
E seu rosto suavizou. Não. Não valia a pena esse risco. 
Não agora que conseguia ver o quão bom estava sendo tudo. E o surgimento de um sorriso foi inevitável.
Giselle Viana.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Every breath you take, every move you make, every bond you break, every step you take, I'll be watching you.
Every single day, every word you say, every game you play, every night you stay, I'll be watching you.
Oh, can't you see? You belong to me! How my poor heart aches with every step you take.
Every move you make, every vow you break, every smile you fake, every claim you stake, I'll be watching you.
Since you've gone I've been lost without a trace. I dream at night I can only see your face. I look around but it's you I can't replace. I feel so cold and I long for your embrace. I keep crying baby, baby, please!
Oh, can't you see? You belong to me! How my poor heart aches with every step you take.
Every move you make, every vow you break, every smile you fake, every claim you stake, I'll be watching you.
Every move you make, every step you take, 
I'll be watching you!
The Police - Every Breath You Take.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Há quem fale em séculos...
Eu só penso no minuto que passa. 
Mario da Silva Brito.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Resposta pra ti, por Giselle Viana.

On me dit que le destin se moque bien de nous, qu'il ne nous donne rien, et qu'il nous promet tout, paraît que le bonheur est à portée de main, alors on tend la main et on se retrouve fou. 


Então não quero saber o que a vida me reserva, não quero pensar no que estar por vir. Como já lhe disse, não quero nada mas quero tudo, e isso já me basta. Quero apenas viver, sentir e ser feliz dessa maneira. Não me importa se isso é perigoso, se pode até ser errado, porque é o que quero e sei que é o mesmo que queres também. Então não há o que pensar, o que ser temido. Vamos brincar de ser feliz... e deixar tudo ser, tudo ter. E isso já nos basta. 


Giselle Viana.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gram - Você Pode Ir Na Janela.

Se não vai, não desvie a minha estrela. Não desloque a linha reta.
Você só me fez mudar, mas depois mudou de mim.
Você quer me biografar, mas não quer saber do fim.
Mas se vai, você pode ir na janela pra se amorenar no sol que não quer anoitecer, e ao chegar no meu jardim mostro as flores que falei.
Vai sem duvidar, mas se ainda faz sentido, vem! 
Até se for bem no final será mais lindo, como a canção que um dia fiz pra te brindar.
Você pode ir na janela pra se amorenar no sol que não quer anoitecer, e ao chegar no meu jardim mostro as flores que falei.
Você só me fez mudar, mas depois mudou de mim...

Gram - Você Pode Ir Na Janela

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tudo o que ela disse passando por minha cabeça. E nos ferimos, magoamos, nos perdemos e sentimos tanto... Estamos chateadas e perdemos a cabeça. Pergunto-me se ultrapassamos o limite e vejo que sim ao perceber que nos decepcionamos. Então fecho os olhos e peço para um dia voltar a ser livre, porque agora, nada é o bastante.
25/03/2010
Giselle Viana.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


I'm a little bit of everything, all rolled into one.
I'm a bitch, I'm a lover.
I'm a child, I'm a mother.
I'm a sinner, I'm a saint.
I do not feel ashamed.
I'm your hell, I'm your dream.
I'm nothing in between.
You know you wouldn't want it any other way!
(...)
I'm a bitch, I'm a tease.
I'm a goddess on my knees.
When you hurt, when you suffer,
I'm your angel undercover.
Meredith Brooks - Bitch.

domingo, 16 de janeiro de 2011

   Esses transportes violentos têm um fim igualmente violento e morrem em pleno triunfo, como o fogo e a pólvora que se consomem ao se beijarem. O mais doce mel é repugnante pela própria delícia e estraga o apetite pelo seu excelente gosto. Ama, portanto, com moderação; assim se conduz o verdadeiro amor. Tão tarde chega quem depressa demais vai, como quem vai por demais lentamente.

Romeu & Julieta, Ato II, Cena VI.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Depeche Mode - Enjoy The Silence.

Sem expectativas. É assim que devo permanecer.
Sem esperar por mais, sem desejar demais.




Sem promessas para que depois não sejam quebradas.
Sem nada a ser dito, porque é o melhor pra você. E é o que quer, também.
Então restará só o sentimento, em sua magnitude e intensidade incomparáveis.
E o sentiremos quando estivermos um no braço do outro. 
Palavras, por Giselle Viana.

Scorpions - No One Like You.


There's no one like you!
I can't wait for the nights with youI imagine the things we'll do.
I just wanna be loved by you.



Scorpions - No One Like You.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Filme: O Escritor Fantasma

Sipnose: Adam Lang (Pierce Brosnan) é um ex primeiro ministro britânico, casado com Ruth (Olivia Williams), que vive em semi-exílio em uma ilha no estado do Maine, nos Estados Unidos. Ele tem sido duramente criticado por ter autorizado a prisão e tortura de suspeitos de terrorismo. Paralelamente, Lang trabalha em sua autobiografia, pela qual recebeu US$ 10 milhões antes mesmo de escrevê-la. Quando McCrea, velho amigo de Lang e autor do livro, morre, a editora logo contrata um substituto (Ewan McGregor). Ele será o ghost writer do livro de Lang, sendo enviado para entrevistá-lo e concluir o manuscrito já pronto. Só que, em meio a acusações políticas e suspeitas de que McCrea foi assassinado, o escritor passa a temer por sua própria vida.



Título Original: The Ghost Writer.
Direção: Roman Polanski.
Gênero: Suspense.
Duração: 128min.
Lançamento: 14/08/2010

Vale a pena assistir!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu me deitei para dormi, e quando acordei vi que o sono foi muito bom, imediatamente me lembrei de você, é porque você me faz me sentir muito bem... Nem fui criado junto a você, mas parece que te conheço desde pequeno, peço que não leia em vão, e nem leia só por ler achando que são simples frases, o que eu escrevo é com pura siceridade... Caso você não perceba que eu tenho um propósito contigo, é de te fazer se sentir bem, porque eu gosto de ver você bem, você estando mal, me sinto mal também... Não somos amigos por acaso, desde de pequeno minha mãe me falava de uma benção que iria receber, agora eu sei qual é a benção... Você deve ter muitos amigos, deve ter o melhor amigo ou que mais gosta, isso não me importa porque você é livre de gostar de quem quiser, também não sei o que você acha ou pensa de mim, o mais importante é saber que você é meu amigo, e que foi muito bom pra mim existir você... Não fique pensando que sou criativo... Porque é você quem me faz ser criativo.
Ricardo Martins Santos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

E se...

E se isso tivesse sido assim...
E se aquilo não tivesse acontecido...

E se você tentasse parar de pensar no que poderia ter acontecido e se focar apenas no presente? 
Garanto que viveria BEM melhor!

crédito da foto: http://www.fotolog.com.br/lifeonadraw   


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Moonspell - Herr Spiegelmann.


Música baseada no livro Das Parfum (O Perfume, história de um assassino).
Patrick Süskind.

Cartas ao meu amor.

Será que elas sabem que quando você goza é comigo que você está? Que os beijos foram pra mim e cada gota de suor? Será que sabem que nos seus silêncios é comigo que você conversa e na hora dos seus mistérios, estamos de mãos dadas lembrando do passado e sonhando pro futuro? Que sou eu a Dulcineia que te acompanha nas lutas quixotexcas contra os moinhos de vento de suas fantasias, elas sabem? E sabem que você é um caipira turrão que mente a idade e é pão duro de doer? Não bobo, isso elas não sabem porque você não entrega o ouro tão cedo, aliás, melhor contar que você não entrega nunca. E você sabe que eu nem consigo deitar com outro, porque meu corpo grita NÃO, e me chama de prostituta? Tem um buraco que fica entre os dois peitos, parece uma moleira mas chamam de plexo solar. Pois por ali me entra cada coisa. Outro dia entrou o mar inteiro, subiu até a garganta, apertou tudo, e está lá - não quer sair.

Vou te mandar um pouco. Cabe aí, ou você continua empanturrado pela terra toda que engoliu pra não morrer de fome da falta de mim? Até quando será, vida minha, que o destino espera a gente se cansar de andar em círculos? Será que ele vai ter uma paciência infinita com essa mania da gente se amar de longe? Ou um dia ele nos puxa pelas orelhas, bota os dois juntos e diz "Acabou o Tom e Jerry. Estão perdendo muito mais do que jamais vão encontrar. Um olhando pro outro, já! Viram?" E tocados pela varinha do cosmos nos saberemos que era ali que sempre quisemos estar. ..."



Maitê Proença.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mundos.

Ela vivia em seu próprio mundo. Achava-o melhor, pois o mundo real era cruel demais, errado demais. E faltava-lhe liberdade. Liberdade para cometer erros e aprender com eles, liberdade para ir e vir sem precisar dar todos os detalhes para alguém. Não precisava explicar o porquê de estar calada demais, ou falante demais. Nem o porquê de estar faminta ou sem apetite algum. Em seu mundo, ela era o que queria e o que fazia. Pena que esse mundo existia somente em sua mente. Então, no final, não adiantava de nada. Porque apesar de viver do modo que gostava dentro de si, o que realmente valia era sua convivência no mundo que compartilhava com os outros. E esse mundo, para ela, não era bom o bastante.

Giselle Viana.
Do you ever feel like a plastic bag, drifting through the wind wanting to start again? Do you ever feel, feel so paper-thin like a house of cards one blow from caving in? Do you ever feel already buried deep six feet under, screams but no one seems to hear a thing? Do you know that there's still a chance for you, ‘cause there's a spark in you, you just gotta... 
Ignite the light and let it shine! Just own the night like the Fourth of July. 'Cause baby, you're a firework. Come on show 'em what you're worth! Make ‘em go, "Aah, aah, aah", as you shoot across the sky. Baby, you're a firework! Come on let your colors burst. Make ‘em go, "Aah, aah, aah", you're gonna leave them all in awe, awe, awe!


You don't have to feel like a wasted space. You're original, cannot be replaced. If you only knew what the future holds. After a hurricane comes a rainbow. Maybe a reason why all the doors were closed, so you could open one that leads you to the perfect road. Like a lightning bolt your heart will glow. And when it's time you'll know, you just gotta...
Ignite the light and let it shine! Just own the night like the Fourth of July. 'Cause baby, you're a firework. Come on show 'em what you're worth! Make ‘em go, "Aahaahaah", as you shoot across the sky. Baby, you're a firework! Come on let your colors burst. Make ‘em go, "Aahaahaah", you're gonna leave them all in awe, awe, awe!
Boom, boom, boom!
Even brighter than the moon, moon, moon. It's always been inside of you, you, you. And now it's time to let it through. ‘Cause baby, you're a firework! Come on show 'em what you're worth. Make ‘em go, "Aahaahaah", as you shoot across the sky. Baby, you're a firework! Come on let your colors burst. Make ‘em go, "Aahaahaah", you're gonna leave them all in awe, awe, awe!


Katy Perry - Firework.